EM SERVIÇO NO PLANETA TERRA

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terça-feira, 12 de setembro de 2017

AUTOESTIMA


OSHO – Uma Consciência Siriana

A primeira amizade precisa ser consigo mesmo, mas muito raramente se encontra uma pessoa que seja amistosa consigo mesma.

Ensinaram-nos a condenar a nós mesmos. O amor-próprio foi considerado como um pecado. Não é.

Ele é a base de todos os outros amores, e é somente através dele que o amor altruísta é possível.

Como o amor-próprio foi condenado, todas as outras possibilidades de amor desapareceram.

Essa foi a estratégia muito ladina para destruir o amor. É como se você dissesse a uma árvore: “Não se alimente da terra, isso é pecado”.

Não se alimente da lua, da chuva, do sol e das estrelas; isso é egoísmo.

Seja altruísta, sirva outras árvores.

Parece lógico, e esse é o perigo. Parece lógico: se você deseja servir os outros, sacrifique-se; servir significa sacrificar-se. Mas, se uma árvore se sacrificar, ela morrerá e não será capaz de servir nenhuma outra árvore; de maneira nenhuma será capaz de existir.

Ensinaram-lhe: “Não ame a si mesmo”. Essa foi praticamente a mensagem universal das pretensas religiões organizadas.

Não de Jesus, mas certamente do cristianismo; não de Buda, mas do budismo – de todas as religiões organizadas, este foi o ensinamento: condene a si mesmo, você é pecador, você não tem valor.

E por causa dessa condenação, a árvore do ser humano se retraiu, perdeu o brilho, não pode mais festejar.

As pessoas vão dando um jeito de se arrastar, não têm raízes na existência – estão desenraizadas. Elas estão tentando prestar serviço aos outros e não podem, porque nem foram amistosas consigo mesmas.

Eu não tenho nenhuma condenação, não crio nenhuma culpa em você. Eu não digo: “Isto é pecado”.

Eu não digo que o amarei só quando você preencher certas condições. Eu o amo como você é, porque essa é a maneira que uma pessoa pode ser amada. Eu o aceito como você é, porque sei que esse é o único modo que você pode ser. É assim que o Todo desejou que você fosse. É como o Todo o destinou a ser.

Relaxe e se aceite, e alegre-se – e, então, vem a transformação. Ela não vem através de esforços. Ela vem pela aceitação de si mesmo com tal profundidade de amore felicidade, que não há nenhuma condição, consciente, inconsciente, conhecida, desconhecida.

O amor é alquímico. Se você amar, a sua parte feia desaparece, é absorvida, é transformada. A energia é libertada daquela forma. Todas as coisas chamadas de pecado simplesmente desaparecem.

Eu não digo que você tenha que mudá-las; você tem que amar o seu ser, e elas mudam.

A mudança é um subproduto, uma consequência.

Ame-se! Esse deveria ser o mandamento fundamental.

Ame-se! Tudo o mais se seguirá, mas este é o alicerce.
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Em: OSHO, The Tru Sage, #4
Fonte: http://quanticamentefalando.blogspot.com.br