Viver para os problemas
e sofrimentos é a maior
prisão
MESTRE
SIDARTA GAUTAMA (Buda)
Canalizado
por Luciana Attorresi, em novembro de 2017
Eu sou o Buda, Sidarta Gautama, trabalho lado a
lado com Jesus, Maria e Maria Madalena. O que nós temos em comum é o amor em
passar o nosso conhecimento.
Não sou mais aquele cheio de dúvidas que procurou,
por grande parte de sua vida, as respostas. Graças à iluminação e por
consequência a ampliação dos meus sentidos, eu comecei a ser uma pessoa
diferente.
Eu comecei a ser Buda, que nada mais é do que
aquele que se reencontrou.
A tradução ao pé da letra seria, O Iluminado, mas
para mim, hoje, significa aquele que se reencontrou.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Buda
não é um ser incomum ou especial, ele é um ser igual a todos os outros, a
diferença é apenas esse Reencontro.
Não foram as dúvidas que me levaram a ser o Buda, o
que me levou a esse estado foi a compreensão que não existe algo que
esteja fora do lugar ou o que esteja incompleto.
Todas as formas pensamentos criadas são perfeitas e
únicas, todas elas estão conectadas, a algo ainda mais profundo.
A dúvida que me corroía por dentro era a origem do
sofrimento. Essa dúvida era tão grande que me levava a um estado de não
aceitação do sofrimento, isso me trouxe momentos de muita dor na minha jornada.
Na verdade, aquele estado de não aceitação me levou ao que eu chamo de
abandono, eu abandonei a dúvida e até mesmo o medo que eu tinha de sofrer.
Era um fardo muito pesado, a minha dor e o meu
cansaço eram tanto que, quando eu disse para mim: “chega, isso não está me
levando para longe do sofrimento, ao contrário, isso está me trazendo o
sofrimento todos os dias!”, todo o meu ser começou a compreender que o
sofrimento é trazido para a nossa existência por nós mesmos, como uma sacola
cheia de coisas que carregamos para todos os lados sem perceber que não
precisamos mais dela.
Ao querer saber, entender o sofrimento, eu estava
entrando na sintonia dele. Ao abandonar a minha busca eu aceitei a sua
existência e comecei a ver que a beleza está em todo lugar e que o sofrimento é
um pedaço da história que cada um vive.
O abandono, no meu caso, foi um ato de desespero,
mas não precisava ser assim, ele podia ser um ato de desejo por liberdade.
Viver para os problemas e sofrimentos é a maior
prisão que você pode estar.
A liberdade é o abandono, deixar tudo isso de lado
e viver na certeza que basta a alegria para se construir uma vida de amor e de
Luz.
Caros irmãos, abandonem as dúvidas, medos e
angústias. Pode em muitos casos parecer insano, mas na verdade é somente quando
você entra nessa estrada de abandono, que realmente se começa a viver.
Eu sou UM com vocês. Luz a todos.
Eu sou
Sidarta Gautama
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Fonte: http://trabalhadoresdaluz.com