MEUS DISCÍPULOS
JESHUA BEN JOSEPH
Canalizado por Judith Coates, em junho de 2016
Amados, continuarei com a minha história de vida. Foi muito agradável ter algum tempo com Maria Madalena – Mariam – antes que eu recebesse a orientação para ensinar, compartilhar. Eu acabara de retornar da Índia e do Tibete e comecei o meu “ministério”. Passei alguns anos lá, onde tive a vida familiar. Isto não está gravado em sua Bíblia. A Bíblia omite um pouco. Foi durante este período em que o meu pai biológico, José, morreu, e foi questionado na família que, desde que eu era o filho mais velho, de acordo com a cultura Judaica, eu deveria assumir os negócios da família e ficar em casa com o meu foco na família. Mas eu sabia, e a família sabia também, que este não era o meu propósito divino.
Assim, o meu irmão, James, assumiu esta responsabilidade, o que me deu liberdade para começar o que se tornou conhecido, agora, como o meu ministério. Eu nunca o denominei como o meu ministério. Eu o chamava de “minha partilha com os amigos”. Qualquer pessoa que quisesse se aprofundar em se compreender e compreender a vida, era meu amigo, era minha família.
Havia uma determinada energia sobre mim que atraía os amigos para ficarem comigo, e isto foi registrado como a escolha dos meus discípulos. Eles me escolheram. Eles sentiram uma energia. Eles sentiram um contágio, se quiserem, de leveza que ultrapassava o peso do mundo, e eles sabiam que eu tinha algo a compartilhar com eles, e que iria causar um impacto em sua vida.
Assim, eles quiseram estar comigo, o mesmo que vocês sentem com determinados amigos. Vocês querem estar com eles, porque eles têm afinidades, e eles riem das mesmas coisas que vocês. Eles questionam as mesmas coisas que vocês, e há um bem estar de família, de uma família superior do que apenas a família biológica. Vocês fazem longas caminhadas para estar com aqueles de mentes afins e são capazes de rir e de brincar, de fazer perguntas, as profundas perguntas em que, talvez, os outros amigos não estejam interessados.
Vocês têm uma lista de doze discípulos. Agora, eu compartilhei com vocês antes e irei compartilhar com vocês novamente que havia mais do que doze, e eles não eram todos homens. Havia muitas mulheres que queriam aprender o que eu tinha compreendido. Como vocês entenderam, a sua Bíblia é um bom livro de registros, mas ela não conta toda a história. Havia realmente mais discípulas do que discípulos. Eu não os chamarei de discípulos; eles eram amigos. Assim, como eu já disse, eu não escolhi os discípulos. Eles me escolheram. E eles estavam dispostos a seguir uma determinada disciplina.
Eles estavam dispostos a tomar sob a sua responsabilidade uma disciplina de buscar, de se interiorizar, de sentar-se em silêncio e pedir orientação, de seguir esta orientação, ainda que ela parecesse não ser a mais fácil em termos humanos.
Há uma energia sobre cada ideia, e vocês podem sentir esta energia. Algumas ideias os deixam realmente entusiasmados, realmente ligados ao ponto onde vocês querem saber mais, e buscam outras pessoas, buscam outros livros que lhes permitam se aprofundar no questionamento. Isto os leva a um espaço de liberdade. Isto os leva ao espaço onde vocês sabem Quem realmente são. Uma vez que vocês alcançam este espaço onde vocês se apoderam deste conhecimento, vocês são livres.
É isto que vocês estão buscando. Vocês estão buscando conhecer a sua liberdade. Vocês estão buscando saber que não têm que ser ditados pelo mundo, pelo corpo, pela cultura e pelo ensinamento de gerações. Que, verdadeiramente, vocês são divinos. Que vocês são a Luz de que falamos, com tanta frequência.
Houve aqueles que foram atraídos para mim e que viajaram por todos os lugares comigo. E como eu disse, foi mais do que apenas doze homens. Havia muitas mulheres também. Neste dia e hora, vocês estão vendo o ressurgimento do que é chamado de poder feminino, vindo do gênero que tem o corpo criado como uma mulher, mas também do gênero masculino, o lado feminino está vindo para primeiro plano, para um equilíbrio, de modo que vocês cheguem a um espaço de integração de todos vocês, de cada parte de vocês.
Há um movimento para que a igualdade ganhe força agora, não importa como seja o corpo ou que tipo de avaliação o corpo tenha, um sentimento de compreensão da igualdade e de manifestação das qualidades femininas, tanto no homem, quanto na mulher.
Há dois mil anos, houve aqueles que estavam procurando conhecer, algumas vezes, sentindo que o corpo físico que eles tinham criado não era exatamente uma representação de quem e do que eles eram. Houve aqueles que passaram por um pouco de questionamento de si mesmos e pelos amigos, de modo que, novamente, vocês estão repetindo um processo e chegando a um espaço de evolução, de chegar a um espaço de equilíbrio, de igualdade, de amar e estar apaixonado, em um estado de amor por cada um dos seus amigos, não importa a aparência.
É maravilhoso observar a aparência física e ver a singularidade que cada um traz à encarnação física. Há uma generalidade da forma. Há uma generalidade da personalidade. Mas dentro disto, há muita diferença de expressão.
Assim, no que é denominado como o meu ministério, nos três anos em que eu viajei ao redor do país com aqueles que foram atraídos para o meu ensinamento e para a energia deste ensinamento, naqueles três anos Mariam viajou comigo. Amigos, amigos muito próximos como todos vocês são, viajaram comigo, ouviram as minhas palavras, discutiram as minhas palavras, disseram: “Bem, ele quis dizer isto e isto.” “Não, ele quis dizer isto...”
Havia muitas discussões boas, e, muitas vezes, seriam as mulheres que diziam aos homens: “Olhe: basta seguir o sentimento do coração. Deixe de tentar viver na mente. Siga primeiro o coração.” Algumas vezes, havia mulheres que queriam que tudo fosse analisado e que tudo fosse encaixado perfeitamente em pequenos compartimentos. Mas o amor não cabe em uma caixa. É disto que se trata o amor – expansão e transbordamento.
Quando vocês entram no espaço do amor, vocês nem mesmo consideram que poderia haver uma caixa, porque vocês estão tão presos no sentimento da expansão que realmente não pode haver quaisquer limites com ele. Vocês vivem nesta energia e querem mais dela, e é isto que as multidões estavam buscando quando eles vieram e caminharam comigo e eu lhes falei do amor do Pai.
O quanto eles puderam aceitar, eles aceitaram, e eles retornaram para mais, porque parecia bom. Então eles saíram, como as ondulações em uma lagoa, e eles afetaram as vidas e o pensamento dos seus amigos, aqueles em suas aldeias, aqueles em sua família, se a família fosse receptiva. Algumas vezes, a família não era receptiva naquele tempo, mas houve sementes plantadas que cresceram em vidas posteriores.
Como vocês viram, há sementes de ideias e, algumas vezes, elas crescerão, irão florescer e frutificar. Outras vezes, elas ficam adormecidas por algum tempo, talvez por algumas vidas, até que o indivíduo tenha concluído aquilo que ele achava que queria saber. E, em seguida, a semente crescerá na consciência.
Vocês são os plantadores de sementes. Vocês são aqueles que permitem que as sementes sejam dadas, e não é a sua responsabilidade fazer com que as sementes cresçam. O seu trabalho é apenas o de compartilhá-las alegremente com os irmãos e irmãs e deixar que as sementes caiam aonde elas devem cair, e deixá-las crescer com o tempo. Assim, naqueles três anos, houve muitas pessoas que tiveram um vislumbre do Céu e como o Céu poderia ser na Terra, e aqueles que poderiam viver com amor, igualdade e até mesmo, simplicidade, com os irmãos e irmãs. Muitas vidas mudaram e se transformaram por causa de uma palavra ou duas, ou de um gesto.
Muitos retornavam para ouvir mais quando eles sabiam que eu estaria na área, porque eles queriam saber e experienciar este sentimento de serem aceitos e de serem amados, como vocês agora com os seus irmãos e irmãs. Todos eles estavam à busca de aceitação, à busca de amor, à busca da verdadeira amizade e compreensão. Vocês seguem com as suas vidas e parece uma coisa simples e fácil de fazer ao sorrirem para alguém, e isto pode mudar a vida dele para sempre: apenas um simples sorriso. Vocês dizem: “Bem, isto não custa muito”. Não para vocês, mas para quem o está recebendo; isto pode significar tudo.
Agora, eu esclareci algumas informações sobre os discípulos – mais do que doze, mais do que apenas homens. Eu apreciava os homens. Havia grande camaradagem entre os homens, mas eu também apreciava as mulheres e o seu questionamento, o seu amor e a sua compreensão. Os discípulos eram assim chamados porque eles estavam dispostos a assumir sob a sua responsabilidade a disciplina de viver com amor e passar o tempo no silêncio, renovando o próprio amor.
Os três anos do que foi chamado de ministério foram três anos de partilha. Eu não o chamo de ministério. Eu não me sentia acima daqueles que vieram ouvir o que eu tinha a compartilhar. Eu não sabia antecipadamente o que eu iria compartilhar, mas sabia Quem e o Que eram os irmãos e irmãs. Se eu pudesse lhes dar um vislumbre disto, eles poderiam captar esta imagem e se conhecerem como o todo.
O entendimento acontecia ao nível emocional. Acontecia também ao nível físico, e é por isto que havia curas físicas, porque uma vez que eles captavam uma visão da própria divindade, do poder do amor, então a cura física tinha que vir, porque eles não precisavam mais dos desafios do corpo.
Vocês vivem no amor. Vocês expressam o amor e parece realmente agradável estar neste espaço, não é? É por isto que as multidões retornavam inúmeras vezes. É por isto que aqueles neste dia e hora querem saber o que vocês têm a compartilhar.
Eles perguntam: “Como você pode sorrir quando as coisas estão acontecendo em sua vida, que poderia ser um desafio? Como você pode sorrir e como pode dizer que as coisas estão realmente melhorando?” É porque vocês sabem que tudo opera para o Despertar, a compreensão da totalidade.
Se vocês puderem sorrir através de todo o estrume que o mundo lançará em vocês, então, talvez, haja esperança para eles, porque, algumas vezes, eles sentem que estão vivendo no esterco e eles não têm certeza se há uma maneira de sair dele.
Mas vocês sorriem e dizem a eles: “Sim, eu estive onde você está. Sei como é estar quase se afogando no que poderia ser autopiedade. Mas eu também compreendi que eu era quem estava criando a realidade. E se eu a estava criando, eu poderia mudá-la”.
Com este poderoso pensamento, as coisas mudam. Elas têm que mudar, porque vocês são a extensão do Criador. Levem isto a sério. Vocês são a extensão do Criador, e vivem no Coração. É onde eu vivo, e é onde vocês se unem a mim e eu me uno a vocês.
Vocês são os meus discípulos. Que assim seja.
Jeshua ben Joseph (Jesus)
Nota: “Jeshua ben Joseph” é o nome aramaico original de Jesus, a personificação da energia crística na Terra.
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Fonte: www.oakbridge.org
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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