A vida é um processo gradual
no tempo e no espaço
SÉRÉTI (Guia Azul de Sírius da 24D.)
Eu sou SÉRÉTI. Homenagem e saudações!
No começo da vida manifestada, era o Verbo.
No começo da vida manifestada, era o Verbo.
No começo da vida não manifestada, era a forma.
Toda forma é preexistente à manifestação.
Os estados
multidimensionais de vida são todos, sem exceção, inscritos numa forma. As
escalas mais densas, chamadas de encarnações, são as formas mais complexas. As escalas dimensionais, as mais elevadas, se resumem
essencialmente em duas formas: triângulos e círculos.
A
complexidade dos níveis dimensionais é responsável por esta simplificação de
forma. As formas mais elevadas na
vibração são as mais ricas em memórias. Eu os conheço todos, não em sua
vida individualizada encarnada, mas em sua Essência, em sua Luz e em sua
eternidade.
A vida é um
processo gradual no tempo e no espaço. Esta graduação da vida passa, em
determinados momentos extremamente rigorosos, por fases de inversão e de
simplificação de forma. Sua Essência é doravante marcada, em sua
individualidade, da presença de quatro colunas que correspondem a formas de
energia específicas ancorando em vocês as novas potencialidades.
A gradação
de vida é, portanto, expansão infinita que se traduz por uma contração de forma.
A forma é
infalivelmente, em todos os espaços dimensionais, ligada aos movimentos. Não pode haver dimensão e vida sem movimentos. Todo
movimento apresenta etapas sucessivas de desenvolvimento e de retirada. A
expansão permanente de vida se acompanha de uma contração equivalente da
consciência.
Quanto mais a consciência se concentre, mais a expansão é grande.
Há,
portanto, movimento inverso da expansão e da consciência. A consciência
dita a mais ampla é aquela que se concentra mais. Ela necessita, então,
uma simplificação da forma, a fim de dar conta dos múltiplos campos de
coerência do vivente.
A ultimação
da forma, chamada Pai, é o ponto. O ponto contém em si a totalidade dos
universos infinitos. Toda forma que sobe em gradação de consciência
sobre os espaços dimensionais irá para o triângulo e o círculo. Vocês
vêm do ponto.
Alguns de
vocês transitaram pelas formas as mais simples. Alguns, não. Alguns
passaram pelas manifestações específicas chamadas, neste espaço solar, de
gigantes, de Elohim e de Deuses. Cada caminho, cada consciência, é único
em seus desenvolvimentos, em suas manifestações, em suas evoluções.
Somente as
formas e os ciclos são fixos. Eles se definem pelo primeiro impulso
permitindo ao ponto, pensamento e coração do Pai, exteriorizar-se no círculo.
As formas são sustentadas e criadas pelas diversas vibrações da Luz. Eu
deveria dizer Luzes.
Existem, de
fato, tantas Luzes como dimensões. Segundo sua terminologia, a Luz
física não é a Luz astral. A Luz astral não é a Luz causal. A Luz
causal não é a Luz da quinta dimensão.
As regras
de propagação da Luz obedecem às leis inerentes às dimensões. Existem
limites de propagação em velocidade, intensidade e direção, para as Luzes. Assim, na encarnação, entre os povos de todas as raças e de
todas as origens, encontrar a Luz corresponde à irrupção da Luz imediatamente
acima no espaço dimensional de vida considerado.
As
propriedades inerentes a cada dimensão da Luz (e em particular daquela da
dimensão imediatamente superior à encarnação) são
provocar uma modificação brutal dos campos de forma e do que sustenta sua forma
na encarnação que vocês chamam DNA.
A
evolução é gradual, mas cíclica. Esses ciclos são definidos de maneira
geométrica, segundo o que se poderia chamar de tempo/espaço, não sendo
assimilável ao que se poderia chamar de seu tempo, onde os eventos, pela
natureza cíclica, se referem às esferas planetárias e às irradiações dos sóis,
vindo ressoarem juntos, permitindo à consciência e às consciências numa forma
passar ao nível superior no qual elas evoluíam.
Como o
sabem, vocês estão nesse momento. A particularidade desse momento está
sob a influência de certo número de movimentos chamando uma destruição do que
foi construído previamente. Isso é válido nos mundos da encarnação, como
nos mundos de gradação dimensional muito mais elevada. A palavra destruição não
deve ser tomada numa acepção polarizada negativamente. Bem ao contrário.
Toda
destruição de forma conduz a uma nova forma,
do mesmo modo que, quando sua Essência abandona um corpo e uma função de forma
à qual você aderiu, pela projeção no interior desta, de seu banco memorial,
você sabe pertinentemente que esta forma não é eterna.
Da mesma
forma, as dimensões lhes aparecem como não eternas, mas elas o são. É
apenas a consciência que muda de ponto de vista. As leis de atração, em
sua dimensão de encarnação, fazem com que vocês se apeguem à forma. Isso
é desejado, mas vocês estão no fim da forma.
Da mesma
maneira como numerosas civilizações nasceram, cresceram e morreram sobre este
planeta, a humanidade tecnológica (onde vocês utilizaram de modo abundante os
recursos de matéria) chegaram hoje a seu termo. Vocês não devem estar
apegados às formas, quaisquer que sejam, tanto à sua como às que vocês criaram,
nos diferentes campos possíveis da encarnação.
Não se
trata de forma alguma de uma tragédia (no sentido em que seus ancestrais
entendiam), ainda menos de uma punição (tendo em conta as atitudes de alguns),
mas, sim, de um salto evolutivo.
Não vejam
de modo algum os erros supostamente cometidos por alguns, ainda menos aqueles
que vocês se atribuem. Eles não existem. Somente existe a
expansão contínua e a contração da consciência.
Como o
disseram e repetiram muito numerosos grandes seres vindos nesse mundo: vocês não são isso, vocês creem ser e ali são, por
conseguinte, apegados. A primeira coisa que uma Luz encarnada nos
mundos da encarnação se apercebe, quando deixa a encarnação, é que ela entra na
verdade e que ela sai da ilusão. Extrair-se da ilusão é o objetivo da
expansão.
A
integração de um nível (ou de uma gradação dimensional inferior a uma dimensão
dada) consiste em retirar a consciência daquela. Assim, quando da etapa
chamada de morte, você pensa que é você que morre, mas, de fato, trata-se da
ilusão que morre.
Você está
numa matriz, você não é a matriz. A única realidade é a expansão da
Fonte. A
dificuldade reside no lado árduo da desprogramação do que vocês creem ser.
No caso da
morte, isso é simples, porque o mundo desaparece de um golpe. Nos
processos de final de ciclo, o mundo não desaparece, ele se transforma sob seus
olhos.
Vocês estão, portanto, a cavalo sobre duas possibilidades dimensionais e
vocês têm a escolha de seguir uma ou a outra.
Vocês não
devem, portanto, absolutamente emitir a menor inquietude ou agitação por esse
processo que chega agora a seu termo.
Esses
ciclos foram gravados de todos os tempos por todas as civilizações que deixaram
marcas sobre este planeta. Eles correspondem à precessão dos equinócios,
chamada nesse sistema solar de respiração de Brahma, durante 52.000 anos.
Vocês
encerraram um ciclo. O mundo manifestado chega, ele também, a seu termo.
Este conhecimento existe desde sempre. As destruições são chamadas, por
outro lado, de criações.
Nesses períodos
de mudanças dimensionais, cada coisa, cada ser, cada consciência está no lugar
perfeito que deve ocupar. Não há sobre isso qualquer dúvida possível a
emitir. A dúvida, se existe, é unicamente ligada ao medo da destruição
da forma. As encarnações extensivas tomadas nesta dimensão resultam
sempre nisso. Uma vez do outro lado, as coisas lhes aparecerão como
eminentemente diferentes.
O que
expressa em vocês apreensões, dúvidas, é apenas uma parte limitada de sua
entidade. Existem
em vocês setores de imortalidade onde a consciência é total, onde o
conhecimento é total. O processo de despertar consiste em despertar e
revelar esses setores.
Esses
setores, independentemente de criarem condições de consciência específicas
ligadas à noção de alegria, de imortalidade, de transcendência, são tantos
quanto os elementos que vêm, no momento, vindo a fim de fazer superar o medo da
destruição que não existe em lugar algum. A morte, tal como ela é vivida
em suas encarnações, corresponde ao desaparecimento de uma forma ou do mundo,
permitindo a saída da matriz.
A cada
saída da matriz vocês ganham em Luz, mesmo se caem, porque a experiência está
além da conotação feliz ou infeliz: ela aumenta, no final, a quantidade de Luz. O
movimento da consciência demandado nesses momentos de mudança de gradação
dimensional que deve observar é aquele de voltar, tanto quanto possível, suas atividades
ditas de vida para sua interioridade.
Vocês
observarão - isso é válido em sua civilização, mas também em outras
civilizações, nesse mesmo ciclo dimensional, hoje desaparecidas: maias,
astecas, egípcios e outros - que essas civilizações tentaram, cada uma à sua
maneira, no momento de seu desaparecimento, fazer crer ao conjunto dos povos
que havia outra coisa além do espiritual. Isso é falso. Seu mundo
não escapa à regra.
Vocês são
regados de imagens falsas. Vocês são regados de desejos criados a partir
do zero. Vocês se nutrem de fantasmas ainda mais irreais que sua vida.
O sentido
do despertar de consciência, permitindo a integração dimensional superior, é de
se girar, de se voltar para o interior. Essa reversão para o interior
não é unicamente o que vocês chamam de meditação ou oração. É
bem mais uma dinâmica em que sua consciência é voltada em sua vida interior no
sentido o mais amplo.
Isso se
refere tanto a algumas formas de sonhos (que são de fato a realidade) como à
sua aptidão para se olhar a si mesmo, para observar o modo no qual você
funciona e para se desapegar das criações absurdas de seu final de mundo.
A solução
é, portanto, interior, e exclusivamente interior. O lugar da sobrevivência e da
memória está ao centro da forma que você ocupa.
Há a
totalidade dos mundos não ainda revelados, não em outros lugares, mas ao centro. Cabe-lhe, por um ato de adesão, virar o mais frequentemente possível sua consciência para
o interior, nesse nível, a única chave possível para a gradação dimensional.
Com relação
a esses mecanismos que acabo de mantê-los, se há perguntas que permanecem, de
maneira geral e, sobretudo, não individuais, eu estou pronto para tentar
responder por um lapso de tempo relativamente curto.
Questão: qual é a melhor maneira de viver essa
reversão interior?
─ É de algum modo uma ginástica ao mesmo tempo de seu mental e ao mesmo
tempo de sua consciência.
Atribua-se
momentos de silêncio exterior. Atribua-se momentos de recesso desse
mundo. Não é questão, para tanto, de nada mais fazer nesse mundo, mas de
tomar consciência deste interior.
Tudo é
feito em suas vidas para afastá-los do interior. Absolutamente tudo.
Isso é desejado.
Não se
trata de qualquer força que vocês chamariam de escura, mas simplesmente de uma
força de resistência, muito lógico.
Questão: você disse: «uma vez do outro lado, as
coisas lhes aparecerão como eminentemente diferentes». No que serão diferentes?
─ No seu desenrolar, suas cores, suas formas, suas manifestações.
Questão: no que será diferente no desenrolar?
─ No desenrolar da própria vida. Mas tudo será eminentemente
diferente.
Nenhum
marcador que vocês conhecem existe e, no entanto, vocês entram em vocês. Eu não posso fazer-lhes outra descrição além da descrição
geral que fiz quanto ao processo.
Questão: haverá seres de 5ª dimensão presentes para
nos ajudar a começar esta nova vida?
─ E também
outros. Nesses finais de ciclo não há apenas seres de 5ª dimensão com
quem vocês cruzarão. Não se esqueçam
de que a gradação dimensional que os faz sair desta dimensão de encarnação se
acompanha de um desaparecimento total do que lhe era ocultado.
Assim, você
perceberá, por diferentes canais, a presença do que é chamado de«irmãos do espaço», «intraterrestres», «arcanjos», «anjos», sob diferentes
formas, de diferentes dimensões, que serão visíveis.
Questão: essa reversão realizada corresponde a
redescobertas?
─ Essa é completamente a palavra adequada.
Questão:
é exato que alguns Elohim teriam caído?
─ Alguns deles, nesta encarnação, decidiram ir ainda mais longe no
processo chamado de queda, mas que não é uma queda no sentido que vocês
entendem.
Trata-se de
uma descida nas esferas ainda mais encarnadas e ainda mais densas que aquelas
que vocês experimentam.
Entretanto,
a memória do que eles são, um dia, em outros lugares, revelar-se-á. Não
há queda no sentido negativo. Assim como você mesmo caiu nesta dimensão.
Esta queda não é nem uma punição nem um desagrado. É uma experiência.
Questão: para viver esta nova vida será necessário
um aprendizado ou isso será instantâneo?
─ Em todo
processo novo existe um aprendizado. Entretanto serão, de qualquer modo,
redescobertas, mas do mesmo modo que a cada despertar a cada manhã vocês fazem
o reaprendizado do que vocês são.
Questão: o zero matemático seria o arquétipo do Pai
representado pelo ponto?
─ Essa é a melhor abordagem no mundo encarnado no qual você vive.
Questão:
você falou do «Amor do Pai» e «o pensamento do Pai». São duas esferas
diferentes?
─ Sim Isso
se associa à questão anterior. Há o que é chamada a emanação a mais
alta: em língua sagrada isso se denomina Kether, a coroa existente nos quatro
mundos: mundo das emanações, mundo da criação, mundo principial e mundo
original.
Poder-se-ia
pensar que isso é a Fonte. Mas, além disso, se encontra algo que é
chamado «o que está além da Luz: Aïn Soph Aor». Isso não pode ser chamado de outro modo que «o
que está além da Luz». Trata-se
do pensamento do Pai.
Questão:
toda criação e toda emanação desce deste pensamento do Pai?
─ Sim.
Questão:
é o Aïn Soph Aor que devemos reencontrar em nós mesmos?
─ Contente-se de encontrar sua Fonte, ou seja, Kether.
Questão:
você disse «ter consciência de nossa individualidade». Esta mesma consciência
existe na esfera do pensamento do Pai?
─ Não pode ser de outro modo.
Questão: poderia nos falar de Dahat?
─ É um lugar do qual nada pode ser dito. Eu não estou aqui
tampouco para me expressar sobre esse conceito.
Vocês estão
num final de ciclo em que muitas coisas ligadas ao conhecimento lhes
aparecerão, mas esperem que este conhecimento apareça.
Não vão buscar no exterior, seja nos livros, seja nos modelos, eu repito
que tudo isso está no interior de vocês.
Questão: de seu ponto de vista, o que obstrui mais hoje o acesso à nossa
interioridade?
─ Isso poderia ser diferente para cada um e cada uma de vocês. Entretanto,
eu reiteraria minha resposta, dizendo que o mundo é feito para desviá-los do
interior e, em particular, o mundo tecnológico no qual vocês vivem.
Questão: poderia nos instruir sobre a Jerusalém
Celeste?
─ Simplesmente
duas frases: a Jerusalém Celeste é um arquétipo. Seu aparecimento assinala o final de um tempo.
Ela é a
busca de sua eternidade e de sua Fonte.
É um
veículo transdimensional construído de tal modo que possa aparecer para a
consciência em algumas fases, tal como o foi quando da iniciação de ciclos nos
quais vocês estão, que começaram há 52.000 anos.
Questão: este arquétipo se apresentará sob uma forma
específica?
Trata-se, por certos ângulos, o que vocês chamam de pomba ou de
Merkabah. É uma embarcação
de Luz.
Não
temos mais perguntas. Agradecemos.
Recebam
homenagem e saudações.
Eu terminarei nessas palavras: busquem no interior.
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Enviado por Andrea Cortiano (14/08/-2008)
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