POSTAGENS FIXAS

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

AS BOLHAS NA SOPA


JESHUA BEN JOSEPH / SANANDA

Canalizado por Judith Coates, em fevereiro de 2017

Amado, eu o ouvi questionando. Eu o ouvi imaginando: “Como será este ano para mim?” Alguns de vocês têm planos, coisas que estiveram colocando em alguma ordem do tempo. Alguns de vocês sabem onde querem ir e alguns não, mas você sabe que onde você está, não é onde ficará. Assim, você está fazendo alguns planos para estar olhando ao redor, para ver o que mais você pode encontrar para si mesmo, o que mais você pode criar.

Realmente, você cria a sua realidade momento a momento. Gostaria de destacar isto. Este ano, no seu tempo, será mais benéfico se você se lembrar de que você cria a sua realidade momento a momento. Se não gosta do que está vendo, pare, respire profundamente e recrie. E por isto, quero dizer exatamente como é. Recrie, mas também tenha tempo para a recreação. Para inspirar alegria e estar na alegria.

Uma vida não é apenas uma existência. Você já sentiu as restrições das diferentes mensagens do mundo, que você tem que ser de certa maneira, e você chegou ao espaço onde disse: “Não, eu estou me afastando do que eu sinto ser a minha realidade. É muito opressivo”.

Assim, você está recriando. Será necessário porque você formou para si mesmo, neste grupo geopolítico, o mais maravilhoso drama, os mais maravilhosos atores e atrizes no palco. Você estará assistindo e haverá o julgamento habitual que vem surgindo dentro de você, e, então, você gostará de respirar profundamente, recriar e dizer: “Está bem, há mais acontecendo do que o que está aparecendo”, porque há.

Você ordenou anteriormente estas mudanças. Você pode dizer: “Bem, não, eu não o fiz. Pensei que tivesse uma mentalidade diferente”. Mas ao nível da alma, você concordou que iria viver este drama e apreciá-lo, porque tudo funciona para a realização da união entre Deus e o homem; tudo. E você cria enquanto avança. Você julga enquanto avança. E quando o julgamento for muito opressivo e doloroso, ria, porque, às vezes, pode parecer um drama pesado, mas, na verdade, você está escrevendo uma comédia. Então, leve isto a sério.

Há momentos em que você estará assistindo os atores no palco e irá se perguntar: “Eu criei isto? Por que eu criei isto?” Então, com a respiração profunda você terá uma intuição e compreenderá que, realmente, você está eliminando velhos padrões de pensamento. Haverá muito disto neste ano, e eu o aconselho, se você aceitar o meu conselho, trate isto com leveza. Será divertido, especialmente do meu ponto de vista. Venha e una-se a mim em meu ponto de vista. Você verá as coisas um pouquinho diferentes, talvez.

Agora iremos falar sobre a consciência coletiva. A introdução acima foi um preâmbulo que conduz à consciência coletiva, da qual você faz parte e em que você coloca suas informações, momento a momento.

A consciência coletiva pode ser comparada a um grande caldeirão de sopa. Se puder, imagine um grande caldeirão, e lá você tem um cozido maravilhoso. Nós o chamaremos de sopa. Você faz a sua parte quando coloca os diferentes ingredientes nela – você e os irmãos e irmãs. É uma mistura, como você pode imaginar.

Tudo na consciência coletiva está dentro deste grande caldeirão e, de vez em quando, quando você quer ter o que parece ser a individualidade, você coloca a sua concha e tira um pouco da sopa. Você a observa e quer saber: “Quais são os ingredientes com que eu me alinho?”

Em outras vidas, você coloca a sua concha e ao tirá-la, você tem uma mistura diferente. Esta vida é aquela que é mais maravilhosa, em que você está cozinhando e permitindo um desenvolvimento mais maravilhoso – evolução, você irá chamá-lo – porque há bolhas na sopa, bolhas da realidade que são realmente inspiradas a partir do espaço da verdadeira inspiração. Há bolhas que estão chegando à superfície, aquelas que mostram que há muita coisa que está cozinhando, sendo preparada, e você quer trazer à consciência na superfície, grande parte da mudança, porque você pediu: “Eu quero ver a mudança. Eu quero despertar”. E você disse: “Estou disposto”. Por isto as bolhas começaram a evoluir.

Você está trazendo muito à superfície, muito ao ponto de ebulição das bolhas que chegam à superfície, de modo que você pode ver o que esteve cozinhando, para que possa prová-lo e até ressoar com ele ou não.

Há dois mil anos, quando eu lhe falei, eu usava o que são chamadas de parábolas, as histórias que levavam significado. Bem, agora temos uma história sobre o caldeirão de cozido. Se você não comeu, isto irá atraí-lo. Se já estiver satisfeito, pode não atraí-lo tanto. Eu brinco, porque é uma forma de compreensão da consciência coletiva da qual você concordou que será parte enquanto tiver uma identidade humana.

Agora, algumas das bolhas serão do tipo que lhe trarão a iluminação, de modo que você desejará ver o que está envolto na bolha e, na maior parte, será Luz. As bolhas estiveram cozinhando por algum tempo e, na verdade, quando você observa o despertar de toda a consciência coletiva, há muito que está acontecendo, muito que realmente há dois mil anos não estava lá.

Havia pacotes de Luz há dois mil anos. Havia aqueles que estavam preparados para ouvir a mensagem e ouviram e retornaram de vez em quando para espalhar a mensagem de esperança, de amor, de encorajamento, de viver no Coração verdadeiramente, no incentivo, e sendo para outros o amigo que os eleva de tempos em tempos, quando sentem que eles estão um pouco deprimidos.

Você fez isto na semana passada. Você falou com aqueles que sentiu que estavam em um ponto de desânimo. Você conversou com eles, e por causa de sua Luz, eles foram capazes de ver um lampejo e chegaram ao seu próprio despertar, o seu próprio reconhecimento de que, talvez, a sua vida valesse a pena.

Você conheceu este ponto de desânimo, porque você esteve lá. De vez em quando, até mesmo nesta vida, você olhou para tudo ao seu redor e se perguntou: “O que está acontecendo? Por que eu estou aqui?” Eu o ouço quando você grita. Às vezes, você clama por mim. Espero que você sinta que eu lhe respondo, porque eu o faço. Você grita e quer saber: “O que há mais? Por que estou aqui?”

Eu ouço esta pergunta com bastante frequência, e lhe respondo: “Seja a Luz que você é. Traga a iluminação para outros e, ao fazer isto, você a traz para si mesmo”. Porque aquilo que você compartilha com o outro, você tem que conhecer, sentir, reconhecer em si mesmo, enquanto isto flui através de você. Em qualquer situação onde se encontrar, interagindo com aqueles que podem estar um pouco cegos para a sua própria Realidade, a sua Luz irá ajudá-los a ver o seu caminho para o Lar.

É para isto que todos os seus irmãos e irmãs estão orando, pedindo, clamando. Eles querem saber do Lar, e eles sabem que o mundo não é o Lar. Não é como o Lar e, neste ponto em sua evolução, não é o Lar. Em algum ponto no tempo, haverá o conhecimento do Lar na Terra, mas ele não está aqui ainda. Você está se dirigindo para ele.

Você, quando pede orientação; você, quando lê, quando estuda, quando compartilha com outros e chega um raio de Luz para a realidade interior, você está chegando ao espaço de saber como seria o Lar. Eu o ouvi dizer isto: “Este não é o Lar. Sei como este seria, e este não é”. Eu o ouvi dizer isto com frequência. Mas, na verdade, você está trazendo a lembrança do Lar, até mesmo em uma realidade que não entende, e por um bom período de tempo que nem sequer o desejam, porque aqueles estão ocupados com as atitudes e os eventos do mundo.

Agora, o mundo, como você viu, é diametralmente oposto à paz do Lar. O mundo é da mente, na maior parte; não inteiramente, mas na maior parte. E você aprendeu desde que era muito, muito pequeno, como usar a mente para se ajustar, como ser como os irmãos e irmãs, e você disse que cresceu em estatura e compreensão. “Deve haver mais. Deve haver mais do que apenas o que o mundo está me mostrando, porque o mundo está me mostrando tristeza, agitação, brigas, pessoas se sentindo muito deprimidas e se atacando, porque elas sentem que não há nada mais para que se viver”.

Este é o mundo da mente que julga. Mas você ouviu a pequena Voz que dizia: “Há mais. Busque e encontrará”. Isto é muito verdadeiro porque, quando você muda o seu ponto de foco de sempre olhar para o mundo, e amplia a perspectiva de tudo o que você assimila, começará a ver que há muito mais do que o mundo está lhe dizendo, muito mais do que a depressão que outros estão sentindo agora, muito mais do que apenas o drama, o pesado drama.

E você se encontrará, ao longo do tempo, recebendo um estranho pensamento que realmente traz um sorriso aos seus lábios, porque você sente algo que é a cura. Pode ser uma coisa divertida que aconteceu a caminho para o trabalho. Pode ser o amor de quatro patas. Eles são muito bons em trazê-lo de volta ao coração; não à mente, mas ao coração, porque eles sabem; eles realmente vivem no espaço do coração.

Eles vivem para agradar e ficam mais chateados quando não conseguem agradá-lo, porque eles sabem que foi com o que eles concordaram que viriam fazer. E quando você está em sincronia com eles, direto de coração a coração com eles, há o sorriso que passa por toda a face, o sorriso interior que ilumina todas as células do corpo e diz: “Ei, isto é bom. Eu acho que você é o quatro patas mais maravilhoso, com o rabo que está sempre abanando”.

Você conhece esta sensação. É por isto que você tem o seu quatro patas: para lembrá-lo de que sempre que você ficar tão preso no mundo e na mente, para voltar ao Lar novamente, seja como o pequeno ou grande quatro patas, até mesmo o pequeno que acha que, talvez, ele pudesse ser o grande quatro patas, e você sabe por quê? É porque realmente a sua aura, o seu nível de energia, não está contido no corpo. E quando eles entendem a sua energia, eles são, talvez, o pequeno Chihuahua que acha que ele é um cavalo, porque ele é.

Eles vivem no coração e eles têm lições para ensiná-lo. Todos vocês, quando interagem com o quatro patas, têm a oportunidade de conhecer o Lar, porque é onde eles vivem. Assim, se alguma vez você estiver se sentindo deprimido e confuso, vá até o seu vizinho, vá ao seu amigo e fique com o quatro patas que sabe somente dar amor, ser amor, porque é isto o que eles são.

Agora, de volta à evolução da consciência coletiva. Se você fosse capaz de contrastar e de comparar a consciência coletiva, há dois mil anos, com a consciência coletiva de agora, dependendo de onde você estiver em seu julgamento, você poderia dizer: “Bem, não muito mudou”.

Mas se você estiver aberto a isto, entenderá que há mais pessoas que buscam, que se abrem, que têm as experiências que vão além da vida comum. Ainda que elas não saibam que elas estiveram pedindo, elas o fizeram e estão se elevando como as bolhas na sopa. Elas estão se elevando porque elas sentem que há um chamado. Elas sentem que há um chamado do Lar, ainda que elas não o identifiquem por estas palavras.

Elas estão prontas para conversar com você, para conversar com qualquer um de vocês que esteja aberto a compartilhar de como veio para o Lar, de vez em quando. Você não ficará lá no Lar. Você gostaria, porque o mundo pode ser um mestre muito rigoroso. Assim, você gostaria de ficar no espaço da paz, mas, então, você reconhece que foi chamado para estar no mundo e para interagir com os irmãos e irmãs, assim você retorna, coloca o manto do esquecimento e diz: “Está bem, ficarei mais um dia vivendo entre os adormecidos”.

Muitos deles estão esperando que, talvez, eles possam apenas dormir em seu caminho através da vida, mas, então, algo acontece e eles percebem que têm que interagir com o mundo. E eles nem sempre sentem que eles estão preparados para lidar com ele.

Falamos com frequência do valor do sorriso, como não custa nada dar, e, no entanto, é tudo para receber. Ele pode mudar o dia de uma pessoa, quando você está disposto a sorrir e a reconhecer que eles merecem o seu sorriso.

Assim, em um dia em que, talvez, você esteja observando a multidão de pessoas que passam em seu local de trabalho ou em sua área de compras, ou onde quer que você veja os grupos de pessoas, anime-se. Saiba que, realmente, há aqueles que estão despertando agora, chegando ao espaço de questionar, ao espaço de querer saber mais, de querer estar em um espaço de se expressar mais.

Você atraiu para si mesmo aqueles que têm perguntas, aqueles que querem sentir mais, que querem estar em sua presença, porque eles pensam e eles sabem que você conhece um segredo. Você sabe de algo sobre a vida que eles querem saber. Assim, eles podem lhe perguntar em palavras, mas, muitas vezes, não, mas eles podem lhe perguntar, quando você sorri: “O que há de bom para sorrir?”

E, no entanto, quando você compartilha o presente de um sorriso, eles sabem que você encontrou algo, e é algo que eles querem. Assim, nunca pense que um dia que passa não foi compartilhado, porque, realmente, você está apenas sentado em seu quarto em casa, e não saiu e interagiu com os corpos físicos. Você interagiu com aqueles em espírito, aqueles que podem estar um pouco desorientados, e eles vêm a você.

Há muitos em seu quarto agora que estão ouvindo, que estão assistindo a sua Luz, tentando encontrar o seu caminho para o Lar, achando que, realmente, você tem uma presença muito edificante, à qual eles são atraídos. Então, ainda que você não saia e aperte a mão do outro, na Verdade, você está cercado por muitos, e você é o seu mestre.

Você se perguntou, às vezes, enquanto viajava através da vida: “O que eu estou fazendo aqui? Estou fazendo algo de bom, alguma coisa que valha a pena? Por que eu nasci?” Eu ouvi estas perguntas muitas vezes. Você nasceu porque escolheu nascer. Você nasceu porque respondeu a um chamado de assumir um corpo físico e viver entre os irmãos e irmãs de uma maneira que eles compreendam, de modo que pudesse trazer a sua Luz para eles; para sorrir, incentivar, ainda que você se comunicasse sem palavras, como o quatro patas; para ser a presença do amor; para lhes mostrar que a vida é realmente um presente que eles se deram, e, no entanto, você não o percebe.

A vida é um presente. A vida humana, a vida física, mesmo com todos os seus problemas do corpo – como os músculos, etc... toda a história do corpo físico – e, entretanto, ela é um presente que você deu a si mesmo. Então, seria sábio apreciá-la, sábio viver, sorrir, irradiar a presença do amor e permitir que outros saibam que você os vê, porque é isto o que os irmãos e irmãs estão pedindo. Eles querem ser vistos. Eles querem ser reconhecidos. Eles querem pensar que, talvez, alguém neste grande e vasto mundo veja o seu valor.

E à medida que você encontra os seus olhos, se eles encontrarem os seus – com frequência, isto não ocorrerá – e você sorri para eles, eles perguntam, e podem até ser bem rudes em relação a isto: “Por que você está sorrindo? Como você se atreve?” Mas você ousa. Ainda que esteja tendo o que é denominado um “dia ruim”, você ainda acha nestes momentos de dia ruim, onde você se percebe rindo de si mesmo. Por favor, lembre-se de rir de si mesmo, porque você é um tema de riso. Leve isto profundamente ao coração.

Eu rio com frequência. O riso foi algo que você compartilhou comigo, há dois mil anos. Você caminhou comigo há dois mil anos. Não é pouca coisa que você se encontre novamente atraído para a energia do amor, porque esta é a sua natureza. O mundo falará com você de dificuldades, de privações e de tribulações, aspectos que deveriam afligi-lo, mas na verdade, a vida é um presente. Desembrulhe-a, descubra-a, viva-a, porque você tem valor.

A consciência está despertando. Procure as bolhas.

Que assim seja!
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Nota: “Jeshua ben Joseph” é o nome aramaico original de Jesus, a personificação da energia crística na Terra.
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Fonte: www.oakbridge.org
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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