A
Verdadeira historia de Jesus Cristo (Sananda)
Através de Ashtar-Athena
Cristo/Sananda: Sua História
Meus amados, Eu Sou Sananda. Minhas bênçãos e
graças para todos vocês. Esta noite quero passar um tempo com minha família (todos vocês que me ouvem e leem as
minhas palavras) e falar um pouco da minha vida, ressaltando que, na
verdade, ela também é a vida de vocês. Como vocês, meus queridos, eu também fui
uma criança que tinha uma espécie de véu. Mas era uma criança diferente. Como
muitos de vocês, sementes de estrelas, eu tinha pensamentos e
sentimentos que nem podiam ser levados em consideração naquela cidadezinha,
onde a maioria das pessoas se preocupava apenas com coisas menores. Para falar
a verdade, não éramos muito populares naquela pequena cidade.
À medida que eu crescia e meus dons começavam a se
expressar, muitas pessoas daquela cidade procuravam minha família e diziam: “Não sabemos o que fazer com esse seu
filho, Yeshua. Talvez vocês devessem encurtar as rédeas dele. Ele fala de
coisas que nossos filhos nunca ouviram falar. E dá um mau exemplo…”
Mesmo assim, eu não conseguia refrear o poder do
amor dentro de mim, a capacidade de ver além do véu e dentro dos corações da
espécie humana, que eu parecia ter desde a mais tenra idade. Quando fui ao
templo para pedir conselhos aos anciãos, eles também não conseguiram
compreender o meu coração. Comecei a sentir, como vocês às vezes sentem, que eu
não fazia parte daquilo e que havia algo errado comigo.
A Jornada
Certo dia, uma caravana estava passando por nossa
vila. Eu gostava de ficar olhando as caravanas, talvez essa fosse a única
emoção numa vida muito comum e monótona. Implorei ao condutor da caravana que
me levasse com ele para as terras do leste, pois meu espírito me mandava
buscar outras pessoas que tivessem um jeito parecido com o meu. Peguei uma
carona, por assim dizer, na caravana e, com as bênçãos de meus pais, parti numa
longa jornada de muitos meses, embora fosse um jovem com menos de quinze anos
naquela época.
Acabei chegando à terra de Arya Vata,
que vocês chamam hoje de Índia. Reparei que havia muitos
indivíduos cobertos de andrajos andando por lá, mas em seus olhos ardia o fogo
do propósito, queimava o fogo da visão e da santidade. Fiquei com eles, sendo
também tomado por um mendigo, um vagabundo, um andarilho sem vintém. Fui a
muitas e muitas daquelas moradias, cavernas, ashrams (local de retiro, na
Índia). Sentava-me e escutava. Ouvi inúmeros ensinamentos que, a meu ver, não
pareciam verdadeiros.
Eu os questionava e creio que não levou muito
tempo, não fui bem-vindo, pois fazia as perguntas erradas. Eu perguntava: “Que ensinamento é esse que diz que se deve
reencarnar sem parar? E se alguém errar o caminho é possível nascer como um
verme ou um inseto ou um animal?” Esses não pareciam ser os ensinamentos do
Pai. Procurei outras pessoas e fazia perguntas em qualquer lugar que eu fosse.
Ninguém sabia as respostas; pareciam ter esquecido. Mas, de alguma maneira, os
ensinamentos da Luz estavam gravados em minha alma.
Retirei-me para as imensas florestas e orei com
todo o coração, pedindo orientação. Senti um redemoinho dentro de mim. Não
conseguia explicar a paixão que às vezes tomava conta de mim, e eu estremecia
de fervor por compartilhar o amor do Pai.
Tive várias experiências maravilhosas. Um dia, eu
estava sentado numa área sagrada do Himalaya, sempre frequentada
pelos iluminados. Sentado na caverna, tive uma visão fortíssima e uma
grande Luz apareceu para mim. Como muitos, passei a duvidar do que vira e
comecei a me perguntar se não seria produto de minha mente ou alguma fantasia.
Porém, o sentimento que eu havia experienciado não me abandonava. Ele me
mandava prosseguir e compartilhar algumas das introvisões que eu tivera.
Como costuma acontecer, um grande ser apareceu para
mim e disse: “Meu filho, você está no caminho certo. Confie
em você. Deus o escolheu para uma grande missão. Agora vá e sorva
profundamente do espírito. Nutra-se, pois logo chegará o momento em que você deverá
voltar para sua terra natal. E, nesse momento, muita dor estará à sua espera.
Mas em meio a essa dor, você será uma fonte de salvação para toda humanidade”.
Em minha mente, pensei: “Como isso é possível? Sou uma pessoa simples. Sou estrangeiro nesta
terra. Estes seres parecem tão mais sábios do que eu”. Mesmo assim, algo
tocou numa corda do saber dentro de mim.
Fiz como o sábio sugeria: meditei, orei e jejuei.
Conversei com os animais, com os pássaros e com as árvores. Comecei a sentir a
presença de Deus. Por isso, quando eu caminhava pela Terra, mal ousava pisá-la
com muito vigor, com medo de que pudesse ferir o rosto do amado Senhor. Com o
tempo, conforme fui amadurecendo em minha compreensão e aprofundando minha
busca espiritual, tive a sensação de que, na verdade, havia sido chamado para
uma grande missão.
Começou a se erguer o véu que todos possuímos,
quando chegamos aqui. Senti, em minha alma, que era meu destino ir para minha
terra natal e, de algum modo, levar a Luz, pois as pessoas realmente haviam
perdido a centelha da alegria, da reverência, do perdão e da benevolência. Tive
uma experiência na qual me senti como a
alma de tudo que estava vivo. Senti como se a Luz de meu
coração emitisse raios que conferiam Luz a tudo que existia. Às vezes, eu
ficava vagando naquele estado como um louco.
Por fim, retornei à minha terra natal e, lá, eu de
fato era um desajustado. Mas, agora, isso não parecia ter muita importância,
pois a chama do propósito ardia em meu peito. A missão, que eu sabia ser minha,
já me tocara. De início, falei com algumas pessoas simples. Muitas vezes riam e
retiravam-se abruptamente no meio de meus discursos. Do mesmo jeito que vocês
devem se sentir de vez em quando, eu me sentia tentado a voltar para a terra de
Arya Vata (Índia), em meio aos santos, aos poucos iluminados que
na verdade encontrei. Contudo, eu sabia que minha tarefa era levar a Luz para a
terra em que eu nascera. Aos poucos, comecei a encontrar uma ou duas
pessoas que não me consideravam louco.
Passava algum tempo com elas, falando sobre muitas
coisas, abrindo meu coração, esperando que elas passassem a sentir o fervor do
amor que eu viera partilhar. Paulatinamente, vieram outras pessoas e trouxeram
amigos. Depois de algum tempo, alguns realmente seguiam comigo. Unimo-nos como
irmãos e irmãs para um único propósito: levar a mensagem do
amor e da graça de Deus. Novamente, o número dos que vinham para escarnecer e
zombar era bem maior do que o número dos que vinham para escutar. Como
vocês, às vezes sentia-me cansado. Perguntava-me se, de algum
modo, havia entendido mal aquele chamado para uma missão.
Decodificando A Missão
Inúmeras vezes eu parava e dizia a mim mesmo: “Não posso deixar de falar o que está em
meu coração”. Por isso, eu falava. E creio que isso causou muitos problemas
a várias pessoas, pois o que eu falava não tinha nada a ver com os ensinamentos
que elas estavam acostumadas a ouvir. Essas pessoas questionavam e duvidavam de
minha autenticidade e me repreendiam. Muitas vezes fui preso pelas autoridades
por causa de algum propósito maquinado, só para me segurarem e para que eu
ficasse calado por um ou dois dias.
Mas como não encontravam nenhum motivo para me
deter, eu acabava libertado e partilhava de novo a minha mensagem. Comecei a
ter recordações, creio que as posso chamar assim, de ter saído de outro lugar
para vir a este mundo. Comecei a me lembrar de que tinha estado aqui como um
espírito voluntário, acho que seria assim que vocês diriam atualmente. E
comecei a decodificar minha missão. Com a decodificação, veio uma capacitação
que eu jamais conhecera antes.
Às vezes, eu permanecia no deserto e observava o
céu e as estrelas, sentindo como se tudo aquilo que existia tivesse explodindo
do meu coração em êxtase e amor. Parecia um louco, apaixonado pelo propósito,
com um entusiasmo impetuoso. O entusiasmo era tão contagiante que passou a
ligar-me a algumas pessoas que começaram a enxergar a visão e também a
decodificar a missão. Juntos, encontramos e fundamos um bando de renegados, creio
eu.
Muitas vezes, precisávamos nos esconder nas
cavernas, nas montanhas e na vastidão do deserto para escapar às pedras que os
outros costumavam atirar em nós. De vez em quando, era difícil conseguir
alimentos, pois não éramos bem-vindos na maioria dos lugares. Tornamo-nos
conhecidos como desordeiros e agitadores e como uma ameaça aos ensinamentos e
comandos consagrados. Sentia-me como vocês devem se sentir às vezes -
desencorajado.
Devo confessar que não foram poucas as vezes em que
chorei.
Perguntei ao Pai: “Por que eu? Por que eu? Não tenho a força. Não tenho a sabedoria. Não
tenho o poder suficiente para enfrentar
a ignorância desenfreada destes tempos”. Creio que as pessoas mais
atraídas por mim também eram párias, renegadas, aquelas que não possuíam boa
reputação. Eu também adquiri uma péssima reputação, pois gastava meu tempo com
essas pessoas. Descobri que, apesar de seu comportamento exterior, elas
possuíam corações generosos e abertos à mensagem de Deus e ao amor Dele.
Comecei a decodificar mais a fundo e, ao fazer
isso, todo o vestígio de dúvida começou a desaparecer. Passei a ter o
conhecimento, vindo de uma profundeza que eu não conseguia explicar, de
que aquilo que eu fazia e ensinava era a verdade. À medida que esse
conhecimento começou a verter por cada poro de meu ser, passou a chegar cada
vez mais gente para me escutar. Em determinado momento, tinha tantos seguidores
que era realmente uma ameaça aos poderosos daquela época. Tornei-me consciente,
pois minhas habilidades de telepatia, assim como meus outros dons, começaram a
aumentar. Descobri que algumas pessoas pareciam se curar na minha presença. Às
vezes, eu era chamado às pressas para colocar minhas mãos sobre certos
indivíduos.
Várias coisas maravilhosas aconteceram pelo poder
do Pai dentro de mim. Muitas vezes eu dizia a essas pessoas: “Por favor, não comentem nada a esse
respeito. Apenas voltem para casa e desfrutem de sua boa saúde”. Mas,
obviamente, como é típico das pessoas, elas comentavam. Os rumores, o escândalo
e os mexericos cresceram a tal ponto que desejei, com todo o coração, fugir
para as montanhas e esquecer tudo aquilo.
Inúmeras vezes eu parei e disse a mim mesmo que
realmente possuía uma mensagem que precisava ser divulgada. Lembrei de
minhas experiências com os sábios no Himalaya. Comecei a ter visões
(vocês poderiam chamá-las de precognições). Previ que eu seria severamente
perseguido e que sofreria um destino que já se repetira centenas, talvez
milhares de vezes naquela época, e que iria acontecer a mim também: a
crucificação. Eu sentia medo, como vocês sentiriam. Perguntei-me se a minha
mensagem era tão importante a ponto de eu dar minha vida por ela. Orei, chorei
e pedi orientação.
A orientação era sempre a mesma: “Você veio para se desincumbir de uma
grande lição que será escrita em eras que ainda estão por vir. Sua vida simples
e todas as coisas que você está partilhando agora serão como uma Luz para toda
a espécie humana”.
Tive uma série de experiências naquele momento,
quando estava descansando e imaginava ou sentia presenças recobertas por mantos
ao redor do meu leito. Com frequência, as visões se desvaneciam rapidamente
quando eu despertava, e não conseguia retê-las por completo em minha mente. Mas
comecei a sentir como se o Pai houvesse enviado acompanhantes para caminhar
comigo. Eu também tinha visões estranhas, nas quais parecia estar lá fora,
entre as estrelas. Não conseguia explicar isso. Sentia como se estivesse
navegando na imensidão do céu. Cada vez que eu tinha essas experiências,
sentia-me mais encorajado e seguro quanto ao meu chamado.
Quando, finalmente, tive uma precognição e vi que
muito em breve eu seria mesmo levado, ergueu-se dentro de mim um espírito de
coragem, de força, de paciência, que só consigo imaginar como uma dádiva do
Pai. Quando vocês passam por momentos de grande coação, de grande tragédia, não
notam também que um espírito igualmente grandioso se eleva dentro de vocês?
Comigo também foi assim.
Embora eu soubesse que essas pessoas que estavam
contra mim não poderiam ser dissuadidas, não importando o que eu dissesse ou
fizesse, também sabia que devia concordar. Eu até sabia que alguns
de meus seguidores não me seriam fiéis, se dispersariam e logo esqueceriam o
que eu lhes havia ensinado. Vi
também, em seus futuros, vidas que seriam gastas em sangue derramado na
terra. Era como se os véus se tivessem erguido e eu visse o futuro
nitidamente. Eu não queria vê-lo. Desejava com toda minha alma que fosse
possível mudar o curso do futuro.
Eu Era Verdadeiramente A Luz
Talvez fosse minha imaginação febril. Às vezes, eu
não me sentia bem. Sofria de indisposição no estômago e no trato intestinal.
Ocasionalmente, isso era acompanhado de febre. Eu pensava: “Talvez seja meu cérebro febril que cria estes pensamentos”. Mas o
amor em meu coração e o sentimento de proximidade a Deus, o Pai, era tudo que
eu possuía como ponto de referência mais forte.
Quando fui detido e encarcerado, voltei a pensar
com cuidado. Como um moribundo, em certo sentido, minha vida inteira passou
diante de minha mente. Mas junto com isso vieram, de novo, as visões daqueles que
pareciam vir a mim durante a noite e, novamente, as visões de minha estada nas
estrelas. Convenci-me de que eu era daquelas estrelas, de que eu possuía um
mundo, muito distante, do qual (Sírius) eu viera para esta Terra. Essa
visão começou a tomar conta de mim com fervor e, assim, comecei a perceber
que não importava o que eles fizessem ao meu corpo, eu não era aquele corpo.
Eu era verdadeiramente a Luz que eu tinha visto fluindo da minha
essência para todas as coisas.
Depois, fui levado a julgamento e, mais uma vez, aquele
poderoso espírito ergueu-se dentro de mim. Só que desta vez ele era tão
inexorável, tão ardente, tão apaixonado pelo propósito, que não importava o que
me dissessem, era como se visse através do celofane. Conseguia ver claramente e
distinguir seus corações. E o que me encorajou muito foi que também consegui
ver o futuro deles, ver o momento em que esses corações finalmente se abririam
e se libertariam do cativeiro da negatividade.
E assim, mantive-me firme, pode-se dizer, em
meditação e oração, fortificando meu espírito, pois sabia que meu tempo na
Terra estava chegando ao fim. Percebi, de fato, que iriam me crucificar da
maneira mais cruel que pudessem, pois eu dissera várias coisas enquanto estivera
em estado de êxtase divino, o Espírito fala através da pessoa, não se pode
refrear os lábios.
Tudo Parecia Um Sonho
Finalmente, como vocês têm conhecimento em suas
histórias, fui de fato levado e posto na cruz. A coisa boa que tenho a lhes
dizer é a seguinte: quando aquele dia fatal chegou, eu havia me colocado em um
tal ponto de consciência, que para mim tudo parecia ser um sonho. Vi as
multidões a meu redor. Ouvi o choro de meus companheiros e daqueles com os
quais crescera e que havia amado. Vi a confusão e o medo em meus seguidores.
Fiz tudo o que pude naqueles últimos momentos para elevar minha energia o mais
alto possível para perto de Deus.
Quando me pregaram na cruz, ouvi, como num sonho, o
eco das marteladas e nada senti. Não experienciei a mínima dor. Era como se eu
estivesse fora de meu corpo e observasse aquele corpo pregado lá, com os
cravos enterrados em seus tornozelos e pulsos. Não conseguia me relacionar com
ele como se aquele corpo fosse o meu. Parecia uma caricatura minha. Quando
levantaram a cruz e a fixaram no pedestal, novamente eu parecia estar acima
daquele corpo, sangrando e abatido, sem sentir nenhuma dor.
Estava num estado de tamanha lucidez que conseguia
ver claramente aquilo que o Pai me enviara para fazer. Eu sabia, embora às
vezes fosse tentado a entrar numa consciência inferior e a julgar aquilo que
acontecia ao meu redor, pois as pessoas me pareciam tão ilógicas, tão cruéis,
tão ignorantes. Mas toda vez que sentia isso era arrastado para mais perto do
meu corpo. Percebi que se permanecesse naquele estado de consciência, logo
voltaria para aquele corpo e estaria experienciando a dor. Então, com muita concentração,
mantive meus pranas, meus sopros vitais, na porção mais elevada de minha
consciência.
Vivi A Minha Visão
Aquele momento parecia se situar fora do tempo. Não
experienciei uma passagem de tempo. Por fim, senti um espasmo abrupto em minha
forma física. E dentro de meu corpo sutil, como se eu houvesse estado em um
balão amarrado a ele e alguém soltado a corda, de repente, me senti muito livre
e percebi que o corpo morrera. De certo modo, senti-me aliviado, como vocês
estariam, pois sabia que não estava mais preso àquela forma, e estava realmente
livre.
Fiquei observando quando o corpo foi baixado da
cruz e veio alguém, que eu amava muitíssimo e que vocês conhecem como José de
Arimatéia, junto com minha amada mãe e outros, e levaram embora meu corpo,
chorando. Senti-me muito pesaroso com a tristeza deles. Queria dizer a eles: “Não chorem por mim… Estou vivo. Estou bem.
Não chorem. Fiz aquilo que fui chamado para fazer. Eu vivi a minha visão. O que
mais se poderia pedir de mim?”
Fiquei olhando eles levarem o corpo e o colocarem
na tumba, rolando uma grande pedra para fechar a entrada. Muitos profetas
haviam falado de alguém que viria e romperia os grilhões da morte. Realmente,
jamais pensei que fosse eu. Preciso lhes dizer a verdade. Nunca me ocorreu que
os antigos profetas estivessem falando de minha vida. Quem sou eu? Um simples
rapaz judeu. Nada tenho de especial… uma visão… um sonho… algumas experiências
do Pai.
Mas percebi que estava rodeado por aqueles mesmos
seres maravilhosos que haviam me visitado à noite, só que desta vez estavam me
chamando por outro nome. Estavam dizendo que eu precisava me desincumbir
de mais uma tarefa. Fiquei imaginando de que modo faria isso. E eles disseram: “Não tenha medo, estamos com você. Estaremos
com você e o ajudaremos nessa grande incumbência. É que você… você foi
escolhido para representar este grande mistério do futuro que está por vir”.
Fui instruído e ajudado por esses grandes irmãos a
entrar em meu corpo, e foi como entrar em algo muito frio e pegajoso, algo
muito instável e ferido. Instruíram-me detalhadamente sobre como gerar o fogo
sagrado da transfiguração e da ressurreição. Em minha mente, uma lembrança
distante voltou e, de repente, eu me lembrei de vidas passadas nas quais eu
estivera numa grande escola de iniciação. Eu estivera em um grande edifício,
que vocês conhecem hoje como a Pirâmide de Gizé. Naquela época,
eu também estivera em uma tumba semelhante. Como iniciado, eu conseguira realizar
a viagem da alma a partir de minha forma inerte até me sentar nos Conselhos
de Melchizedek, na Estrela/Sol Sírius, na Constelação do Cão Maior. Aquele pensamento começou a tomar conta de minha
mente e, à medida que realizava a decodificação de maneira mais completa,
lembrei-me de como fazer isso.
Quando fui colocado de volta no corpo, meu espírito
brilhou com propósito, com empenho apaixonado. Respirei, como eles haviam me
instruído, concentrei-me em meus sopros vitais e fiz a poderosa essência de
vida percorrer aquela forma. A forma começou a ter espasmos e a tremer. Começou
a exalar um estranho odor que encheu a tumba. Experienciei uma chama ardendo
por todo o meu ser e continuei meditando e respirando e difundindo, dispondo-me
a voltar à vida.
Eu Sou A Vida Eterna
Bem, alguns de vocês têm uma noção geral do que
aconteceu. Queria lhes contar minha experiência. Quando fiz aquilo, subitamente
o corpo, por si mesmo, começou a se elevar da tumba. Tive uma experiência
dupla, a de estar fora do corpo, olhando para o que acontecia, e a de estar
dentro do corpo, simplesmente queimando com energia e Luz e poder.
Descobrindo-me de certa forma espantado, de repente o corpo caiu na laje fria
sobre a qual eu tinha sido colocado e a Fraternidade materializou-se na tumba
comigo e disse: “Não tenha medo. Você
pode fazer isso. Nós o ajudaremos. Uma vez mais, concentre-se em sua
respiração. Respire. E seja a Vida Eterna”.
E eu repetia para mim mesmo: “Eu sou a Vida Eterna”.
Quando respirei desta vez, meu corpo se
metamorfoseou em Luz radiante de um modo pleno, total e completo. A próxima
coisa de que me lembro é que fui, de repente, elevado pelos ares. Eu estava
flutuando. Estava dentro de uma Luz selada. Depois, estava em pé num aposento
circular com esses mesmos irmãos.
Disseram-me que minha visão estava quase
completada. Eu fizera algo maravilhoso. À medida que falavam, minhas
recordações foram voltando cada vez mais. Eu me lembrei deles, e me lembrei de
que eles me haviam trazido e me colocado dentro do meu corpo quando eu era
criancinha. Reconheci meu pai – ele fora um desses Grandes Anciãos – e minha
mãe. E de repente senti-me como o ator de uma peça, que fica tão mergulhado na
representação correta de seu papel que se esquece e perde de vista o fato de
que, na verdade, tudo aquilo era um teatro. Fui elogiado e cumprimentado. Meu
corpo foi regenerado e restaurado na companhia de meus Irmãos. Vi e entendi por
que eu tivera aquelas visões de navegar pelas estrelas, pois, de novo, estava
navegando por entre as estrelas numa nave de Luz maravilhosa (UMA
Merkabah).
Disseram-me para voltar à Terra, a fim de
testemunhar e testificar a imortalidade de toda a humanidade. Eu estava
estabelecendo um protótipo que seria consumado dali a milhares de anos.
Aparentemente, caí em uma espécie de sono e, quando acordei, estava na Terra,
sob uma grande tamargueira. Levantei-me e me perguntei se sonhara tudo aquilo.
Meu corpo parecia bem, mas tinha algumas marcas. Quando observei as marcas,
percebi que, de alguma maneira, fisicamente, eu de fato tivera aquela
experiência.
Levantei-me e olhei ao redor. Vi que estava na área
onde estavam vivendo muitos dos que haviam me seguido, mas eu era como um
fantasma. Ninguém parecia ver-me. Eu estava em outra dimensão. Falava em voz
alta, mas ninguém me dava ouvidos.
Os Irmãos falavam dentro de minha mente, telepaticamente,
e sugeriram novamente aquele mesmo respirar e a concentração de minha energia,
dizendo que eu a levasse para as pernas e para os pés. Meu corpo estava um
pouco dormente e eu continuava com a sensação de uma existência irreal. Dentro
de alguns dias estabilizei-me e fui me encontrar com vários dos que haviam me
seguido.
Eles mal conseguiam acreditar que eu era aquele que
fora crucificado. Duvidaram de mim. Entrei, ceamos e bebemos suco de uvas. Comi
carne de peixe. Permiti que eles tocassem meu corpo e vissem as chagas nos meus
pés, no lado, nas mãos. Ainda havia cicatrizes e marcas em minha testa,
deixadas pela coroa de espinhos. Chegou o amado José de Arimatéia, que era como
um pai. Vocês sabem que meu próprio pai retornara à Fraternidade antes que eu
atingisse a maioridade. Então, José disse: “Venha,
meu filho. É tempo de você retornar à Fraternidade de Luz, pois tem muito
trabalho a fazer”.
Em seguida, fomos para uma imensa floresta e lá nos
sentamos em meditação, e comunguei novamente com o Pai. Disseram-me que eu
devia ir de novo para as montanhas do Himalaia; lá a Fraternidade
esperaria por mim. Eu tinha muito a fazer em muitos territórios estrangeiros.
Vejam, minha mente estava de tal maneira que, novamente, como muitos de vocês,
as dúvidas continuavam a surgir. Percebi que é por isso que a humanidade tem
tantos problemas. A mente é de tal maneira que sempre duvida do miraculoso. Mas
ao sentar-me com aquele ser bondoso e querido, que eu amava com toda a alma,
comecei a me concentrar uma vez mais em meu propósito. De novo comecei a
integrar as energias que inundavam meu ser.
Apareci para muitas pessoas naqueles tempos e
algumas conseguiam me ver por causa de sua clarividência, algumas conseguiam me
sentir, algumas não me viam de jeito nenhum. Subi uma colina e dois dos Irmãos
vieram e cada um deles ficou de um lado. Àquela altura, havia um pequeno
ajuntamento, outra vez, daqueles que realmente sentiam minha energia e de fato
experienciavam a maravilha que recaíra sobre mim. Tive novamente uma sensação
de elevação, uma sensação de que a Luz me engolfava. Senti como se cada poro de
meu ser estivesse inundado de Luz. Fiquei um pouco zonzo e desorientado e
percebi uma voz muito profunda dentro de mim falar:
“Eu Sou A Ressurreição. Eu
Sou O Caminho. Eu Sou A Vida Eterna. E Embora O Homem Morra ou
Pareça Morrer, Ainda Assim, Ele Vive Em Mim”.
Perguntei-me de onde vinha aquela voz e sabia
que era do Senhor Deus dentro de mim.
Outra vez, senti que eu subia, subia, subia, junto
com os meus amados Irmãos e companheiros. E olhei para o alto e vi uma nuvem
maravilhosa que novamente recebia a minha essência. Assim que parei naquela
nuvem maravilhosa, achei-me de novo no aposento circular com meus Irmãos. Mais
rápido do que pensamos, voamos para dentro da Fraternidade dos Mestres, para o
que vocês chamam de Shambhala.
Lá, uma vez mais, dentro da secreta imensidão de
seus rostos mais sagrados, encontrei um lar e um povo.
Vivia entre os imortais, descobrindo que eu também
era imortal. E o sono de eras, os últimos vestígios dos véus necessários foram
erguidos de meus olhos e conheci a mim mesmo, como eu sempre fora conhecido. Na
companhia de meus Irmãos, de meus companheiros, aprendi a enviar meu espírito
pelo mundo. Materializando-se em forma à vontade. Aprendi (para ser mais exato,
talvez devesse dizer “reativei”) minhas capacidades de transcender o tempo, o
espaço, a matéria, a dimensão. E atingi a plena consciência, o pleno
conhecimento e a plena recordação.
Saí de lá e apareci a todos os remanescentes das
Doze Tribos de Israel que, àquela altura, tinham se (suas almas)
espalhado por todos os continentes e haviam se corporificado em diversas raças
e diversos povos DIFERENTES.
Cristo pregando entre os MAIAS na América Central…
Cheguei-me a eles e com eles vivi. Passei-lhes os
ensinamentos do Reino de onde eu viera. Após haver partilhado minha essência
durante muitos, muitos anos, finalmente percebi que era hora de me desfazer da
vestimenta que eu usara sobre a Terra.
Então eu a tirei e a deixei, pois ela havia
cumprido o seu propósito. Quando dei partida do veículo físico, eu estava à
beira de um lago encantador. Acredito que, hoje, vocês chamam aquela terra
de Kashemira (Hoje região da Índia na divisa com o
Paquistão, onde existe um túmulo muito antigo de um homem santo venerado com o
nome de Santo Issa).
Uma vez mais, senti a presença dos Irmãos ao meu
redor, uma vez mais fui erguido em Luz para uma espaçonave (Merkabah)
maravilhosa de Luz. Soube, então, quando completei a missão daquela vida, que
eu era comandante estelar daquela nave e que eu havia, pela força divina,
conseguido a plena retirada do véu para encenar, como o ator de uma peça, o
triunfo sobre a ilusão. Eu tinha de fazer isso a partir de dentro
da ilusão, exatamente como vocês.
Aquele estranho nome pelo qual me chamavam, que me
soava tão estranhamente familiar, Sananda, é o nome pelo qual sou conhecido, e
descobri que eu era filho de um grande Rei e de uma grande Rainha, e que
eu viera de uma poderosa linhagem de Kumaras. De fato, eu era Sananda Kumara. E
mais, eu era uma multiplicidade de seres, um dos quais era chamado de Sanat
Kumara, Sanaka Kumara e Sananda Kumara.
E assim, descobri dentro de mim que eu era mais do
que jamais sonhara. Veio a mim, outra vez com grande assombro, o
redescobrimento, a lembrança e o reinado de meu pleno conhecimento e de minha
plena qualidade de ser.
Compromisso Com A Libertação De Todas As Almas
Olhei para trás, na direção da Terra, e soube com
toda minha alma que estava comprometido com a Ascensão e Liberdade de todas as
almas daquele planeta. Fiz o firme Voto de que voltaria sempre, na verdade, eu
nunca iria embora, pois parte de minha essência permanecia em Shambhala, mesmo
que eu vivesse nas espaçonaves. Com minha visão clarividente, previ a época
em que todo um povo se elevaria em vida Eterna e na Luz mais
gloriosa que vocês consigam imaginar, exatamente como eu me elevei e proclamei
a Glória de Deus e da Vida Eterna.
Contei-lhes esta história porque queria chamar
atenção para o fato de que, exatamente como vocês, eu estava toldado por
véus, tinha uma vaga lembrança das minhas saídas do corpo. Eu decodifiquei.
Despertei e escolhi cada passo do caminho.
Escolhi a graça, a confiança e o perdão, a gratidão
e a exaltação de Deus Todo-Poderoso; e, além disso, escolhi o Amor.
Vídeo no Yutube sobre a Tumba de Jesus em
Shrinagar, na Caxemira, Índia, produzido pela BBC Research Documentary de
Londres pode ser visto a seguir:
Aquilo que eu fiz, continuamos a fazer agora, nesta
era. Isto é maior do que o que eu fiz, porque vocês o estão
fazendo em grupo. Vocês o estão fazendo por intermédio da Cooperação,
numa camaradagem que eu não conheci na minha época. Por isso, Eu Os Saúdo e os
Aplaudo e os Amo com toda a minha Alma.
____________________________Fonte: http://www.ashtarcommandcrew.net/
Publicado originalmente em Dezembro de 2012.
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Mais informações nos links:
1. http://thoth3126.com.br/prova-de-que-jesus-era-casado-encontrada-em-papiro-antigo/
2. http://thoth3126.com.br/esta-se-aproximando-a-hora-da-nossa-revelacao/
3. http://thoth3126.com.br/os-anos-misteriosos-de-jesus/
4. http://thoth3126.com.br/a-ajuda-de-nossos-irmaos-de-luz/
5. http://thoth3126.com.br/federacao-galactica-e-a-hierarquia-espiritual/
6. http://thoth3126.com.br/as-criancas-no-novo-milenio/
7. http://thoth3126.com.br/frota-interestelar-da-federacao-galactica/
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Fonte: http://thoth3126.com.br/natal-jesus-cristosananda-a-sua-historia/